Quando, num infiníto espaço vazio e inerte,surge uma chama de corpo ardente e trépido,e ousado e incoerente,tomando forma e ocupando fronteiras e litorais,vai sendo escrita pelas maõs imprevisíveis e ocultas do além,a história de dois seres.
E entre caminhos sombríos e imaginários,porém fascinantes,travam-se batalhas e pactos.E aquela sensação de metade,transforma-se no imprescindível...fugir da própria sombra, é o que seria.
Viagens insanes,toques sem toques.
Transcendendo o corpo físico e transando com a alma ingenua e demôníaca.E amando a falta de amor;e .o excesso de amor.Faltando na falta se sentir.
Mesmo assim uma história,cercada de outras,que queriam sê-la mas não a eram.E por invejarem-na não queriam deixá-la viver.A fraqueza dos que não lutam,e a covardia dos que não ousam,incomodam-se e incomodam.
E por não serem deuses,e sim humanos,os personagens dessa história balançam,e apenas por um fio se ligam.E por não aceitação da distância ofendem-se sem querer.
Mas...de novo,num infinito espaço de tempo,unem-se e inseparáveis e inpenetráveis se tornam.
E o que era apenas uma história,torna-se apenas...a mais bela história de amor,que não se apagará,mesmo num infinito futuro distante.
Porque se amam... e se perdoam!
Denise Manta Moscozo
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